O Dálmata
Origem e história da raça Cão Dálmata, 1915 Sua história é longamente conhecida no ocidente europeu desde, pelo menos, o século XVI, embora, suas origens mais remotas sejam ainda difíceis de identificar. Algumas inscrições encontradas em tumbas no Egito Antigo e inscrições rupestres na Grécia Antiga sugerem já haver o conhecimento de cães manchados e de porte longilíneo nessas regiões há alguns milhares de anos, ainda que essas imagens não sejam suficientes para assegurarem se tratar de ancestral direto do cão de hoje conhecido como dálmata, sua semelhança estética sugere algum parentesco. Ainda sobre sua origem, a associação que se tornou mais popular refere-se ao nome oriundo da região da Dalmácia, região que abrange territórios das atuais Croácia, Bósnia, Herzegovina e Montenegro, na costa leste do mar Adriático e que consta do primeiro registro sobre a raça em 1780. Ele também foi conhecido como um cão turco, mas foi na Inglaterra que ele tornou-se distinto cão da nobreza que o utilizava para acompanhamento estilístico das carruagens. Foi levado aos EUA ainda no século XVIII, quando, em 1787, George Washington adquiriu uma fêmea acompanhante de carruagem como presente para sua esposa. O primeiro registro no Kennel Club estadunidense da raça dálmata ocorreu em outubro de 1887, tratava-se de uma fêmea chamada Bessie. Além desses usos estéticos da raça para acompanhar carruagens das nobrezas europeia e estadunidense, o dálmata foi muito usado também como cão de guarda de estábulos e cães de caça de aves na Inglaterra e outros países europeus. Graças à sua característica pelagem, os dálmatas tornaram-se famosos e figuraram na literatura e no cinema. Seu primeiro registro literário aparece em 1790 na publicação britânica de autoria de Thomas Bewick. Em 1961, tem sua estreia no mundo do cinema na animação da Disney intitulada One Hundred and One Dalmatians e sua versão para cinema de 1996 os 101 Dálmatas.

Características físicas
Fisicamente, o padrão definido pelo Kennel club recomenda que os dálmatas machos tenham a altura da
cernelha entre 56 e 62 centímetros e as fêmeas entre 54 e 60 centímetros. O peso do dálmata
adulto pode variar, seu ideal é mediano, não excessivamente magro, mas com contornos de cintura e
tórax marcados. Sua pelagem é curta, lisa, predominantemente branca com pintas pretas ou chocolate,
sempre bicolores (cães com mais de duas cores são desclassificados). Os dois principais problemas de
saúde são perda auditiva e problemas renais. Outros problemas se tornaram preocupação geral do
mercado de cães de portes médios e grandes embora não haja referência estatisticamente relevante de
demais problemas de saúde nessa raça que estejam registrados na literatura científica (ver a esse
respeito as referências bibliográficas a seguir). Sua personalidade é ativa, energética. Não é um cão
recomendado para espaços limitados ou tutores com pouca disposição para atividades físicas e treinos.
Temperamento
Criado para correr por muitos quilômetros, o dálmata tem uma empolgação incansável. Ele é um companheiro
divertido e impaciente, que precisa de muito exercício em área segura para se comportar bem em casa. Ele
ama
correr e poder perambular por aí. Geralmente se dá bem com outros animais da casa. Ele pode ser teimoso.
Devem ter socialização com pessoas e outros animais desde filhotes.
Texto fonte origem: Wikipédia, a enciclopédia livre."